Você certamente vai se lembrar da reforma ortográfica com
regras válidas desde janeiro de 2009 e que deverá, ou deveria, ser implementada
em todo o país a partir de janeiro de 2012. Assunto desse tipo é sempre uma
questão polêmica, ainda mais quando se trata de uma língua como a portuguesa
falada em oito países. Aceitando o conceito de língua como um feixe de
variantes socialmente construídos (BAGNO – 2000), ai a coisa complica mais
ainda. Significa que a língua não é homogênea, mas heterogênea, isto é, a mesma
língua é diferente dependendo de onde, de quando e por quem é falada. São as
variantes diatópicas e diafásicas da língua.
Alunos já me perguntaram porque não se escreve como se fala
a língua, onde houvesse som /Z/ seria grafado com z, onde houvesse som /s/
seria grafado com s, pronto. Resolveria o problema de escrita de muita gente. A
questão não é tão simples assim. Primeiro porque a escrita não é uma
representação da fala, ambas são modalidades diferentes de se produzir textos,
cada uma com suas regras próprias. Se assim fosse feita a reforma, levando em
conta a fala, veja uma situação corriqueira em uma borracharia, coisa que
presenciei muito na minha infância, um bom caminhoneiro gaucho chega a um
borracheiro e diz: “Ô bôracheiro,
conserta o pneu da minha careta”.
Um bom carajaense diz: Burracheiro,
conserta o pneu da minha carreta”.
Veja que a fala não pode servir de parâmetro para a ortografia.
Segundo matéria publicada no site http://www.reformaortografica.net/ “O novo
acordo ortográfico da língua portuguesa ainda encontra resistência
especialmente por conta das dificuldades criadas e pelo que se pode chamar de
incoerências. Por conta dessa polêmica toda, a senadora Ana Amélia (PP-RS) vai
solicitar que a Comissão de Educação do Senado (CE) promova no início de 2012
uma audiência pública sobre o novo acordo”.
Veja as principais mudanças trazidas
por essa reforma publicadas no endereço citado.
·
O Acordo inseriu
mais três letras no nosso alfabeto. Ao invés de 23 letras, agora o alfabeto
conta com 26, com a incorporação do K, W e o Y.
·
Com a Reforma Ortográfica, o trema – sinal de
dois pontos usado em cima do u para indicar que essa letra, nos grupos que,
qui, gue e gui, é pronunciada – é abolido e deixa de fazer parte da língua
portuguesa. O sinal só é mantido em nomes próprios de origem estrangeira e nos
seus derivados.
Não se usa mais os acentos:
1.Ditongos abertos éi e ói
das palavras paroxítonas (com acento tônico na penúltima sílaba).
ANTES
|
AGORA
|
alcalóide
|
alcaloide
|
alcatéia
|
alcateia
|
andróide
|
androide
|
apóia (verbo apoiar)
|
apoia
|
apóio (verbo apoiar)
|
apoio
|
asteróide
|
asteroide
|
bóia
|
boia
|
Coréia
|
Coreia
|
celulóide
|
celuloide
|
clarabóia
|
claraboia
|
colméia
|
colmeia
|
estréia
|
estreia
|
Européia
|
Europeia
|
heróico
|
heroico
|
idéia
|
ideia
|
jibóia
|
jiboia
|
jóia
|
joia
|
paranóia
|
paranoia
|
platéia
|
platéia
|
Obs: As palavras oxítonas terminadas em
éis, éu, éus, ói, óis continuam sendo acentuadas.
Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.
Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.
2. No “i” e no “u” tônicos
das palavras paroxítonas quando vierem depois de um ditongo.
ANTES
|
AGORA
|
baiúca
|
baiuca
|
bocaiúva
|
bocaiuva
|
cauíla
|
cauila
|
feiúra
|
feiura
|
tuiúca
|
tuiuca
|
Obs:
Já nas palavras oxítonas, quando o “i” ou o “u” estiverem em posição final ou
seguidos de “s”, o acento agudo permanece.
Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
3. No “u” tônico das formas
(tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos
arguir e redarguir.
4. Nas formas verbais
terminadas em guar, quar e quir, quando forem pronunciadas com “u” tônico.
Exemplo:
verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.
verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.
Já
se os verbos terminadas em guar, quar e quir forem pronunciadas com o “a” ou
“i” tônicos é necessário utilizar a acentuação.
Exemplo:
verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.
Exemplo:
verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.
Utilizado para permitir a identificar
as palavras que têm a mesma pronúncia (homófonas), o acento diferencial também
é abolido com a reforma ortográfica.
Deixam de acentuadas
palavras como:
- pára (do verbo parar)/para
(preposição);
- pêra (substantivo)/pera (preposição)
- péla (verbo pelar)/ pela (junção de preposição e artigo)
- pêlo (substantivo/pelo (do verbo pelar)
- pólo (substantivo)/polo (junção de por e lo)
- pêra (substantivo)/pera (preposição)
- péla (verbo pelar)/ pela (junção de preposição e artigo)
- pêlo (substantivo/pelo (do verbo pelar)
- pólo (substantivo)/polo (junção de por e lo)
Exemplos:
ANTES
|
AGORA
|
As crianças gostam de jogar pólo
|
As crianças gostam de jogar polo
|
A moça pára o taxi
|
A moça para o taxi
|
Ela quis uma pêra no lanche
|
Ela quis uma pera no lanche
|
Fomos ao pólo Norte
|
Fomos ao polo Norte
|
O gato tem pêlos cinza
|
O gato tem pelos cinzas
|
Observação
Duas palavras fogem à nova regra:
pôr (verbo) e pôde (o verbo conjugado no passado) continuam com o acento diferencial.
No caso do pôr é para evitar a confusão com a preposição por. Já o pôde continua com acentuação para não ser confundido com pode (o mesmo verbo conjugado no presente).
Nas palavras fôrma/forma o uso do acento é facultativo.
pôr (verbo) e pôde (o verbo conjugado no passado) continuam com o acento diferencial.
No caso do pôr é para evitar a confusão com a preposição por. Já o pôde continua com acentuação para não ser confundido com pode (o mesmo verbo conjugado no presente).
Nas palavras fôrma/forma o uso do acento é facultativo.
Utilizado para permitir a identificar
as palavras que têm a mesma pronúncia (homófonas), o acento diferencial também
é abolido com a reforma ortográfica.
Deixam de acentuadas
palavras como:
- pára (do verbo parar)/para
(preposição);
- pêra (substantivo)/pera (preposição)
- péla (verbo pelar)/ pela (junção de preposição e artigo)
- pêlo (substantivo/pelo (do verbo pelar)
- pólo (substantivo)/polo (junção de por e lo)
- pêra (substantivo)/pera (preposição)
- péla (verbo pelar)/ pela (junção de preposição e artigo)
- pêlo (substantivo/pelo (do verbo pelar)
- pólo (substantivo)/polo (junção de por e lo)
Exemplos:
ANTES
|
AGORA
|
As crianças gostam de jogar pólo
|
As crianças gostam de jogar polo
|
A moça pára o taxi
|
A moça para o taxi
|
Ela quis uma pêra no lanche
|
Ela quis uma pera no lanche
|
Fomos ao pólo Norte
|
Fomos ao polo Norte
|
O gato tem pêlos cinza
|
O gato tem pelos cinzas
|
Observação
Duas palavras fogem à nova regra:
pôr (verbo) e pôde (o verbo conjugado no passado) continuam com o acento diferencial.
No caso do pôr é para evitar a confusão com a preposição por. Já o pôde continua com acentuação para não ser confundido com pode (o mesmo verbo conjugado no presente).
Nas palavras fôrma/forma o uso do acento é facultativo.
pôr (verbo) e pôde (o verbo conjugado no passado) continuam com o acento diferencial.
No caso do pôr é para evitar a confusão com a preposição por. Já o pôde continua com acentuação para não ser confundido com pode (o mesmo verbo conjugado no presente).
Nas palavras fôrma/forma o uso do acento é facultativo.
O acordo também retirou o acento
circunflexo das palavras terminadas em ôo(s) e nas conjunções da terceira
pessoa do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo (êem)
dos verbos crer, dar, ler, ver e seus derivados.
dos verbos crer, dar, ler, ver e seus derivados.
ANTES
|
AGORA
|
Crêem
|
Creem
|
Dêem
|
deem
|
Lêem
|
leem
|
Vêem
|
veem
|
Prevêem
|
preveem
|
Vôo
|
voo
|
Enjôos
|
enjoos
|
Observação:
A acentuação dos verbos ter e vir e
seus derivados não muda. No plural, é mantido o circunflexo (ex: elas têm, eles
vêm). Já as palavras com mais de uma sílaba continuam recebendo o acento agudo
(Ex: ele detém, ele intervém).
1. Não se usa mais o
hífen nos seguintes casos:
- Prefixo
terminando com vogal e o segundo elemento começando com as consoantes s ou r.
Nessa situação, a consoante tem que ser duplicada.
ANTES
|
AGORA
|
anti-religioso
|
antirreligioso
|
anti-semita
|
antissemita
|
contra-regra
|
contrarregra
|
contra-senha
|
contrassenha
|
extra-regulamentação
|
preveem
|
Enjôos
|
extrarregulamentação
|
Observação:
O hífen continua sendo utilizando quando o prefixo termina com r (hiper, inter e super) e a primeira letra do segundo elemento também
Exemplos: hiper-requintado, super-resistente.
O hífen continua sendo utilizando quando o prefixo termina com r (hiper, inter e super) e a primeira letra do segundo elemento também
Exemplos: hiper-requintado, super-resistente.
- Prefixo
terminando em vogal e o segundo elemento começando com uma vogal diferente.
ANTES
|
AGORA
|
auto-aprendizagem
|
autoaprendizagem
|
auto-estrada
|
autoestrada
|
extra-escolar
|
extraescolar
|
infra-estrutura
|
infraestrutura
|
auto-estrada
|
autoestrada
|
auto-instrução
|
autoinstrução
|
auto-aprendizagem
|
autoaprendizagem
|
- Prefixo terminado
por consoante e o segundo elemento começando por vogal.
Exemplos:
hiperacidez
hiperativo
interescolar
interestadual
interestelar
interestudantil
superamigo
superaquecimento
supereconômico
superexigente
superinteressante
superotimismo
hiperacidez
hiperativo
interescolar
interestadual
interestelar
interestudantil
superamigo
superaquecimento
supereconômico
superexigente
superinteressante
superotimismo
- Nas palavras que
perderam a noção de composição.
Exemplos:
girassol
madressilva
mandachuva
paraquedas
paraquedista
pontapé
girassol
madressilva
mandachuva
paraquedas
paraquedista
pontapé
2. O hífen é usado
nos seguintes casos:
- O hífen continua
sendo utilizando quando o prefixo termina com r (hiper, inter e super) e a
primeira letra do segundo elemento também
Exemplos:
hiper-requintado
super-resistente
hiper-requintado
super-resistente
- Com prefixos,
usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h.
Exemplos:
anti-higiênico
anti-histórico
co-herdeiro
macro-história
mini-hotel
proto-história
sobre-humano
super-homem
ultra-humano
anti-higiênico
anti-histórico
co-herdeiro
macro-história
mini-hotel
proto-história
sobre-humano
super-homem
ultra-humano
Exceção: subumano e
inábil
- Quando o prefixo
termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma
vogal.
Exemplos:
anti-ibérico
anti-imperialista
anti-inflacionário
anti-inflamatório
auto-observação
contra-almirante
contra-atacar
contra-ataque
micro-ondas
micro-ônibus
semi-internato
semi-interno
- Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante.
anti-ibérico
anti-imperialista
anti-inflacionário
anti-inflamatório
auto-observação
contra-almirante
contra-atacar
contra-ataque
micro-ondas
micro-ônibus
semi-internato
semi-interno
- Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante.
Exemplos:
hiper-requintado
inter-racial
inter-regional
sub-bibliotecário
super-racista
super-reacionário
super-resistente
super-romântico
hiper-requintado
inter-racial
inter-regional
sub-bibliotecário
super-racista
super-reacionário
super-resistente
super-romântico
- Nos prefixos ex,
sem, além, aquém, recém, pós, pré e pró
Exemplos:
além-mar
além-túmulo
aquém-mar
ex-aluno
ex-diretor
ex-hospedeiro
ex-prefeito
ex-presidente
pós-graduação
pré-história
pré-vestibular
pró-europeu
recém-casado
recém-nascido
sem-terra
além-mar
além-túmulo
aquém-mar
ex-aluno
ex-diretor
ex-hospedeiro
ex-prefeito
ex-presidente
pós-graduação
pré-história
pré-vestibular
pró-europeu
recém-casado
recém-nascido
sem-terra
- Deve-se usar o
hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim.
Exemplos:
amoré-guaçu
anajá-mirim
capim-açu
amoré-guaçu
anajá-mirim
capim-açu
COM PREFIXOS OU FALSOS PREFIXOS
PREFIXOS
OU FALSOS
PREFIXOS
OU FALSOS
PREFIXOS
REGRAS
EXEMPLOS
OBSERVAÇÕES;
SAIBA MAIS
SAIBA MAIS
·
Vogais
iguais1. Usa-se o hífen quando o prefixo e
o segundo elemento juntam-se com a mesma vogal.anti-ibérico,
auto-organização,
contra-almirante,
infra-axilar,
micro-ondas,
neo-ortodoxo,
sobre-elevação,
anti-inflamatório.Mas os prefixos co, pro, pre, re se juntam ao segundo elemento, ainda que este inicie pelas vogais o ou e: coocupar, coorganizar, coautor, coirmão, cooperar, preenchimento, preexistir, preestabelecer, proeminente, propor reeducação, reeleição, reescrita.Vogais diferentes2. Não se usa o hífen quando os elementos se unem com vogais diferentes.autoescola, autoajuda, autoafirmação, semiaberto, semiárido, semiobscuridade, contraordem, contraindicação, extraoficial, neoexpressionista, intraocular, semiaberto, semiárido.Consoantes iguais3. Usa-se o hífen se a consoante do final do prefixo for igual à do iníciodo segundo elemento.inter-racial,
super-revista,
hiper-raquítico,
sub-brigadeiro.Se o segundo elemento começa com s, r.4. Não há hífen quando o segundo elemento começa com s ou r; nesse caso, duplicam-se as consoantes.antirreligioso, minissaia, ultrassecreto, ultrassom.Porém, coforme a regra anterior, com prefixos hiper, inter, super, deve-se manter o hífen:
hiper-realista,
inter-racial,
super-racional,
super-resistente.Se o segundo elemento começa com m, n, comvogais e h, m, n.5. Usa-se o hífen: se o primeiro elemento, terminado em m ou n, unir-se com as consoantes h, m ou n.circum-murado,
circum-navegação,
pan-hispânico,
pan-africano,
pan-americano.Ex, sota, soto, vice6. Usa-se hífen com os prefixos: ex, sota, soto, vice.ex-almirante,
ex-presidente,
sota-piloto,
soto-pôr,
vice-almirante,
vice-rei.Escreva, porém, sobrepor.Pré, pós, pró7. Usa-se hífen com os prefixos pré, pós, pró (tônicos e acentuados com autonomia).pré-escolar,
pré-nupcial,
pós-graduação,
pós-tônico,
pós-cirúrgico,
pró-reitor,
pró-ativo,
pós-auricular.Se os prefixos não forem autônomos, não haverá hífen: predeterminado, pressupor, pospor, propor.O prefixo termina em vogal ou r e b e o segundo elemento se inicia com h.8. Usa-se o hífen quando o prefixo termina em r, b ou vogais e o segundo elemento começa com h.anti-herói,
inter-hemisférico,
sub-humano,
anti-hemorrágico,
bio-histórico,
super-homem,
giga-hertz,
poli-hidratação,
geo-história.A) Mas as grafias consagradas serão mantidas: reidratar, desumano, inábil, reabituar, reabilitar, reaver.
B) Se houver perda do som da vogal final, prefere-se não usar hífen e eliminar o h: cloridrato (cloro+hidrato), clorídrico (cloro+hídrico).
Sufixos de origem tupi9. Usa-se o hífen com sufixo de origem tupi, quando a pronúncia exige distinção dos elementos.Anajá-mirim,
Ceará-mirim,
capim-açu,
andá-açu,
amoré-guaçu.Este quadro está apoiado nas obras:
BECHARA, Evanildo. O que muda com o Novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2008.
INSTITUTO ANTÔNIO HOUAISS. Escrevendo pela Nova Ortografia. Rio de Janeiro/São Paulo, Houaiss/Publifolha, 2008.
GOMES, Francisco Álvaro. O acordo ortográfico. Porto, Porto Editora, 2008.
Leia mais: http://www.reformaortografica.net/category/mudancas/prefixos-e-falsos-prefixos/#ixzz1hn3Tx4gu
auto-organização,
contra-almirante,
infra-axilar,
micro-ondas,
neo-ortodoxo,
sobre-elevação,
anti-inflamatório.Mas os prefixos co, pro, pre, re se juntam ao segundo elemento, ainda que este inicie pelas vogais o ou e: coocupar, coorganizar, coautor, coirmão, cooperar, preenchimento, preexistir, preestabelecer, proeminente, propor reeducação, reeleição, reescrita.Vogais diferentes2. Não se usa o hífen quando os elementos se unem com vogais diferentes.autoescola, autoajuda, autoafirmação, semiaberto, semiárido, semiobscuridade, contraordem, contraindicação, extraoficial, neoexpressionista, intraocular, semiaberto, semiárido.Consoantes iguais3. Usa-se o hífen se a consoante do final do prefixo for igual à do iníciodo segundo elemento.inter-racial,
super-revista,
hiper-raquítico,
sub-brigadeiro.Se o segundo elemento começa com s, r.4. Não há hífen quando o segundo elemento começa com s ou r; nesse caso, duplicam-se as consoantes.antirreligioso, minissaia, ultrassecreto, ultrassom.Porém, coforme a regra anterior, com prefixos hiper, inter, super, deve-se manter o hífen:
hiper-realista,
inter-racial,
super-racional,
super-resistente.Se o segundo elemento começa com m, n, comvogais e h, m, n.5. Usa-se o hífen: se o primeiro elemento, terminado em m ou n, unir-se com as consoantes h, m ou n.circum-murado,
circum-navegação,
pan-hispânico,
pan-africano,
pan-americano.Ex, sota, soto, vice6. Usa-se hífen com os prefixos: ex, sota, soto, vice.ex-almirante,
ex-presidente,
sota-piloto,
soto-pôr,
vice-almirante,
vice-rei.Escreva, porém, sobrepor.Pré, pós, pró7. Usa-se hífen com os prefixos pré, pós, pró (tônicos e acentuados com autonomia).pré-escolar,
pré-nupcial,
pós-graduação,
pós-tônico,
pós-cirúrgico,
pró-reitor,
pró-ativo,
pós-auricular.Se os prefixos não forem autônomos, não haverá hífen: predeterminado, pressupor, pospor, propor.O prefixo termina em vogal ou r e b e o segundo elemento se inicia com h.8. Usa-se o hífen quando o prefixo termina em r, b ou vogais e o segundo elemento começa com h.anti-herói,
inter-hemisférico,
sub-humano,
anti-hemorrágico,
bio-histórico,
super-homem,
giga-hertz,
poli-hidratação,
geo-história.A) Mas as grafias consagradas serão mantidas: reidratar, desumano, inábil, reabituar, reabilitar, reaver.
B) Se houver perda do som da vogal final, prefere-se não usar hífen e eliminar o h: cloridrato (cloro+hidrato), clorídrico (cloro+hídrico).
Sufixos de origem tupi9. Usa-se o hífen com sufixo de origem tupi, quando a pronúncia exige distinção dos elementos.Anajá-mirim,
Ceará-mirim,
capim-açu,
andá-açu,
amoré-guaçu.Este quadro está apoiado nas obras:
BECHARA, Evanildo. O que muda com o Novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2008.
INSTITUTO ANTÔNIO HOUAISS. Escrevendo pela Nova Ortografia. Rio de Janeiro/São Paulo, Houaiss/Publifolha, 2008.
GOMES, Francisco Álvaro. O acordo ortográfico. Porto, Porto Editora, 2008.
Leia mais: http://www.reformaortografica.net/category/mudancas/prefixos-e-falsos-prefixos/#ixzz1hn3Tx4gu
puxa, legal gosti vlw fessor!
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