terça-feira, 24 de janeiro de 2012

RIO+20 - SUSTENTABILIDADE AO CAPITAL


Na década de 80, um filme estrelado por Mel Gibson, Mad Max, fez muito sucesso, principalmente na Austrália onde é ambientado. Trata-se de uma ficção científica, num mundo pós apocalíptico, em uma terra devastada, gangues lutam por um pouco de combustível. Outro sucesso do cinema, foi O Demolidor, estrelado por Sylvester Stallone. Nesse filme a terra é retratada como evoluída. Essas duas visões são constantes no cinema, principalmente o norte-americano.

Que futuro nos resta? Alguém há de se perguntar. Uma terra destruída pela ambição do consumismo, ou uma terra evoluída, num mundo pós-tecnológico?

No que depender das discussões do evento RIO+20, que terá como tema o Desenvolvimento Sustentável, sediado no Brasil em junho desse ano (VEJA MATÉRIA) as coisas vão continuar como estão por muito tempo. Pois o evento que acontece 20 anos após sua primeira edição (O RIO-92, da era Collor, quem não lembra?) nada traz de novo.

Segundo Leonardo Boff, teólogo que participou do Forum Social Temático, “É um documento que já nasce velho. Não pode significar um salto de qualidade ou garantir a sustentabilidade”. Ele mostra também indignação quando diz “Queremos a sustentabilidade como um substantivo, como um paradigma novo, como uma nova relação com a Terra”. Que sustentabilidade há de ter quando o governo ignora a voz do povo e faz sair de sua caixinha de pandora projetos como o da Hidrelétrica de Belo Monte? A quem ele está dando sustentabilidade? Ao planeta? Claro que não. Ao capital.

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