terça-feira, 17 de janeiro de 2012

UMA NEBULOSA PAIRA SOBRE A QUESTÃO DO PISO SALARIAL DO ESTADO



O piso salarial dos professores no estado é uma novela que ainda não chegou ao fim. Segundo postagem no sitio oficial do Sintepp Estadual,de 13 de janeiro de 2012, os educadores permanecem em estado de greve até que o governo Jatene cumpra o que determinou o STF em agosto de 2011: o pagamento do Piso Salarial Nacional aos profissionais do magistério, caso contrário, como foi deliberado na última Assembleia, não iniciaremos o ano letivo.” Ainda segundo a postagem “Além do não pagamento integral do Piso, o Governo do Estado não reformulou o Plano de Cargos Carreira e Remuneração – PCCR como havia dito na última audiência e dezembro passado.” O Ministério Público Estadual deu parecer favorável à categoria, mas “foi um avanço com o que tínhamos afirmado, mas não é o suficiente para nós, vamos continuar dependendo do poder judiciário para que essa decisão seja cumprida por parte do Governo”.
A grande pergunta que os companheiros nos fazem é a seguinte: e o piso como é que fica? A pergunta dos alunos é: vocês vão fazer greve novamente?
Eu digo, ainda estamos nas mãos da justiça. E indago: temos alguma chance de resolvermos essa celeuma? Eu, cá com meus teclados, duvido muito que a justiça, aliada que tem sido com o executivo, decida-lhe em contrário. Então surge uma outra pergunta: teremos fôlego para mais uma greve estadual? Eu sinceramente quero acreditar que sim, mas não vejo ânimo para isso.
A matéria afirma:A categoria não aceita a proposta governista, de parcelar o Piso em 12 ou em 6 meses”. De qual piso estamos falando, o de 1.187,00 reais que exauriu em 2011 e não foi implementado, ou o atual de 1.400,00 reais? Ainda não achei resposta concreta a essa pergunta, somente suposições e isso não é suficiente para responder aos professores.

4 comentários:

  1. Precisamos ter muito claro que a profissão do professor é um processo. Processo de exploração.

    "A grande beleza da produção capitalista reside não só em reproduzir constantemente o assalariado como assalariado, mas também em produzir uma superpopulação relativa de assalariados, isto é, [...] uma relação de dependência absoluta [...]".


    E o professor depende, depende e depende... resta saber se algum dia fará alguma coisa para que isso mude. É o vale alimentação (vale temperos?), é o bônus... é o salário que não paga as contas básicas de alimentação, saúde, moradia (não, o entretenimento é preparar aulas, corrigir provas).


    Deveríamos ter um PISO SALARIAL que pudesse dar condições humanas de vida, mas não só isso, deveríamos ter algum valor que não fosse apenas o valor da troca...

    e a troca? não, não é justo para nenhum. Troca-se falta de educação adequada (ou alguém acredita de fato no ensino no Brasil?) por falta de valoração do profissional da educação.

    Enquanto TODOS os profissionais da classe não acordarem, a realidade será a mesma de agora: não temos valor algum e somos substituidos por outros iguais ou piores que nós...





    http://coisasmiudasegraudas.blogspot.com/search/label/Coisas%20de%20imagina%C3%A7%C3%A3o

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  2. É, Cleyre, infelizmente ainda temos na educação muita gente vivendo na sua caverninha, professores,que vivem vendo sombras, ouvindo ecos e achando que aquilo é a realidade. Pessoas que não conseguem ver um palmo além de sua realidade cirdundante. Então pergunt, angustiado, como revolucionaremos assim? Averá jeito? Que jeito?

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  3. Aurismar, será que esse mês de janeiro já receberemos a diferença do salário mínimo pelo menos...?

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  4. É possível, compannheiro, é possível. Perdoem-me o "averá" sem o "H".

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