quinta-feira, 29 de agosto de 2013

OBRIGADO LEITORES!!!!!!!


Ultrapassamos em menos de dois anos a marca das 300 mil visualizações. Devemos isso a vocês, leitores. Muito obrigado pelo acesso e pela credibilidade.

Aurismar Lopes Queiroz

Retroativo do PISO!

Caros filiados,


Algumas questões precisam ser esclarecidas sobre o retroativo do PISO!
Primeiro, nós não temos acesso aos contracheques dos servidores!
Segundo, nós não sabemos qual o ano de posse de todos os servidores, o que também faz com que o retroativo seja diferente!
O que sabemos é que a primeira parcela foi de um valor e a segunda foi de um valor diferente para menos.
Nós vamos procurar a SEMAD para obter as informações necessárias, caso o filiado não queira esperar, o mesmo pode se dirigir a SEMAD que eles deverão explicar o que aconteceu.
Nós vamos reunir novamente esta tarde no SINTEPP para fazer os cálculos que já fizemos aqui neste blog para tentar entender o que aconteceu!
Até o momento o que está parecendo é que foi feito um desconto do IPASEMAR somente agora na segunda parcela, conforme já acontece com o 13º SALÁRIO! Mas nós ainda precisamos confirmar esta informação!
Considerando que a amanhã é dia de paralisação, estamos sem tempo para responder os anônimos de plantão, mas nós vamos postar em breve uma resposta para mais este problema.


Wendel Lima Bezerra

PARALISAÇÃO NACIONAL AMANHÃ

NENHUM BANCO FUNCIONARÁ AMANHÃ

Conforme divulgamos nas escolas, amanhã haverá uma grande Paralisação Nacional. A nossa concentração acontecerá a partir das 8h30min em frente a escola Plínio Pinheiro. Fomos procurado ontem pelo Sindicato dos Bancários que confirmou a participação de todos os servidores dos bancos públicos no movimento. A concentração dos bancários acontecerá em frente ao Banco do Brasil da Nova Marabá. Portanto, amanhã, nenhum banco público funcionará em Marabá.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

PERSONAGENS QUE SÃO A CARA DO BRASIL

CECI E PERI, O ADVENTO DA BRASILIDADE

José de Alencar
POR NELSON SCHAPOCHNIK
Escrito e publicado sob a forma de folhetins para o Diário do Rio de Janeiro entre 1º de janeiro e 20 de abril de 1857, o romance O Guarani foi comprado e editado no mesmo ano pela livraria do Brandão.
José de Alencar deixou registrado o ritmo de trabalho frenético que marcou a escrita desta obra: "O meu tempo dividia-se desta forma. Acordava por assim dizer na mesa de trabalho e escrevia o resto do capítulo começado no dia antecedente para enviá-lo a tipografia. Depois do almoço entrava por novo capítulo, que deixava em meio. Saia então para fazer algum exercício antes do jantar no Hotel de Europa. À tarde, até nove ou dez horas da noite, passava no escritório da Redação, onde escrevia o artigo editorial e o mais que era preciso".
Tal esforço parece ter sido recompensado, pois aos 27 anos José de Alencar obteve um retumbante reconhecimento pelo público, em que pese o silêncio da crítica.
O testemunho de Visconde de Taunay fixava o sucesso do romance na cidade de São Paulo: "Quando chegava o correio, com muitos dias de intervalo então reuniam-se muitos estudantes numa república em que houvesse qualquer feliz assinante do Diário do Rio para ouvir absortos e sacudidos de vez em quando por elétrico frêmito, a leitura feita em voz alta por algum deles. .. E o jornal depois era disputado com impaciência e, pelas ruas, se viam agrupamentos em torno dos fumegantes lampiões da iluminação pública de outrora - ainda ouvintes a cercarem, ávidos de qualquer improvisado leitor".
O Guarani foi o primeiro romance de fôlego produzido por José de Alencar e dá início ao projeto de invenção/fundação de uma literatura brasileira autônoma. De maneira metafórica, a obra enuncia o advento da brasilidade, encarnada na submissão do índio aos desígnios do colonizador europeu. Curiosamente, nenhuma indicação sobre o papel dos negros na formação social brasileira é mencionada no texto.
Na realização deste projeto simbólico, simultaneamente ideológico e estético, o escritor procurou tecer um cruzamento entre referências históricas concretas e a liberdade da criação ficcional. Sobre a forma épica adotada no romance, Alencar escreveu mais tarde: "Representa o consórcio do povo invasor com a terra americana, que dele recebia a cultura, e lhe retribuía nos eflúvios de sua natureza virgem e nas reverberações de um solo esplêndido. (...) É a gestação lenta do povo americano, que devia sair da estirpe lusa, para continuar no Novo Mundo as gloriosas tradições de seu progenitor."
A estrutura do romance se aproxima daquela verificada nos ritos de passagem. a ordem da civilização portuguesa deve ser destruída, para que renasça a nação brasileira. Desse modo, o primeiro momento aborda a descrição da civilização representada pelos domínios de D. Antônio de Mariz, fidalgo português, que instala, nos fins do século XVI, uma fazenda às margens do rio Paquequer, mantendo fidelidade absoluta ao projeto colonizador da coroa portuguesa, submetida naquele período ao domínio espanhol.
O segundo momento, marcado pelo ataque dos Aimorés, destrói a esperança de uma possível sociedade portuguesa no solo brasileiro. Por fim, o terceiro momento é o do renascimento, a união de Ceci e Peri. Sozinha no mundo, Ceci se recusa a ir para o Rio de Janeiro após a destruição dos domínios de seu pai. Ela prefere ficar com Peri.

O final é aberto, sugerindo a fusão de europeus e índios cristianizados e submissos como a fundação da nacionalidade brasileira: "O hálito ardente de Peri bafejou-lhe a face. Fez-se no semblante da virgem um ninho de castos rubores e lânguidos sorrisos: os lábios abriram como as asas purpúreas de um beijo soltando o voo. A palmeira arrastada pela torrente impetuosa fugia... E sumiu-se no horizonte".
A aventura de Ceci, loura, casta, diáfana e muitas vezes identificada com a Virgem Maria, e de Peri, o "bom selvagem", corajoso chefe da nação dos goitacás que abandona o seu povo para servir a sua senhora, foi apropriada por diferentes registros culturais: da tradição popular das feiras que negociam folhetos e cordéis   aos palcos dos teatros frequentados pelos setores mais abastados que iam assistir às récitas da ópera de Carlos Gomes, passando ainda pelo cinema e pelas novelas.
Ou ainda pela divertida marchinha de Lamartine Babo, que embalou o carnaval de 1934. Sob o título de "História do Brasil", mais uma vez Ceci e Peri ajudavam os brasileiros a compreender a sua própria identidade. 

(Fonte: Revista Entre Livros - Edição Especial de Fim de Ano - Ano 02, Nº 20)

terça-feira, 27 de agosto de 2013

JUIZ DECIDE A FAVOR DOS SERVIDORES DE DOM ELISEU

FONTE IMAGEM: google imagens
 
Em muitas prefeituras, atacar os direitos adquiridos pelos servidores a custa de muitas lutas parece ser a melhor saída para se conseguir "economizar" verbas públicas que supostamente, pelo menos nos discursos, servirão para "equacionar" as dívidas do município. Vocês lembram que no começo desse ano, denunciamos aqui no Gazetando o caso vergonhoso que vinha acontecendo no município de Dom Eliseu. O advogado  Dr. Anilson Russi, que também atende a Regional Sudeste do Sintepp, acompanha toda a angústia dos companheiros daquela municipalidade. Veja abaixo parte do relato apresentado por ele no Mandato de Segurança impetrado pelos Sintepp de Dom Eliseu contra o prefeito daquela cidade.


"Os desmandos na Casa Grande e Senzala.

            O prefeito municipal de Dom Eliseu, sr. JOAQUIM NOGUEIRA NETO, determinou através do Decreto nº. 018/2013/GP, de 08.04.13, a “[...] a anulação de atos administrativos ilegais eivados de vícios que concedeu gratificação, adicional de nível superior e nomeou servidor aprovado em concurso público Edital 001/2010, para cargo efetivo da prefeitura municipal de Dom Eliseu [...]” (ipsis literis).
Este ato exonerou 12 servidores empossados através de concurso público; retirou a gratificação por titulação e pós graduação lato sensu de 256 (duzentos e cinquenta e seis) servidores efetivos e excluiu o adicional de nível superior de 59 (cinquenta e nove) servidores efetivos sem qualquer processo administrativo que garantisse os princípios da ampla defesa e do contraditório.
No malfadado ato público – o referido decreto – o impetrado menciona diversas leis e decretos federais. Em nenhum momento o decreto menciona a realização de processo administrativo realizado por comissão processante formado por servidores estáveis em conformidade com a Lei Municipal nº 046/1991 e suas alterações (cópias anexas).
O decreto, ora guerreado, não foi precedido de processo administrativo ou qualquer outro ato que garantisse aos servidores prejudicados a ampla defesa e o contraditório. Nunca houve qualquer notificação dos servidores exonerados e daqueles que tiveram suas remunerações reduzidas injustamente para responder a algum processo administrativo disciplinar. Os servidores somente tomaram conhecimento do fantasioso “procedimento administrativo” somente quando foi publicado o decreto de exoneração e redução das gratificações e adicionais dos mesmos.
Todo o procedimento administrativo não respeitou os princípios administrativos e constitucionais, principalmente a ampla defesa e o contraditório. 
[...]"

O juiz de direito, representante daquela comarca, MANOEL ANTONIO SILVA MACEDO, atendeu em favor dos servidores e decidiu:

"Lesada a garantia constitucional da defesa dos substituídos, ferida, por conseqüência, legalidade que deveria presidir o processo (instrumental e material) respectivo, impõe-se a concessão da segurança.
Enfim, não poderia a Administração Municipal, unilateralmente e por vontade própria, desfazer as nomeações, exonerando os servidores, sob o fundamento de irregularidade no certame. Para se desconstituir o ato de nomeação deveria haver a formalização do procedimento administrativo, inexistente na espécie.
Em consequencia, deve ser assegurada a reintegração dos impetrantes nos cargos dos quais foram exonerados, bem como o pagamento das gratificações de curso de pós-graduação e adicional de nível superior. Deve ser assegurado, pois, direito ao recebimento das verbas remuneratórias.
Com esses fundamentos, concedo parcialmente a segurança pleiteada, para decretar a nulidade do Decreto Municipal nº 018/2013/GP, de 08 de abril de 2013, e determinar a reintegração dos servidores exonerados, preservando-se o pagamento das gratificações de curso de pós-graduação e adicional de nível superior a todos os substituídos, devidas a partir da impetração, com base na remuneração do servidor reintegrado ou não, como se houvesse continuado no exercício do cargo."


CLIC AQUI PARA BAIXAR DECISÃO COMPLETA







PARALISAÇÃO NACIONAL

 

   Boletim Especial da Paralisação Nacional

Caros filiados da Rede Estadual e Municipal de Ensino,


Compreendemos que o momento é de luta e de bastante apreensão em relação as nossas pautas e conquistas. A questão da hora atividade é uma reivindicação que unifica todos os profissionais do magistério, uma vez que tanto a Rede Estadual quanto a Rede Municipal não conseguiu avançar na garantia da hora atividade já aprovada em Lei Federal.
Em Marabá, o PLANO DE CARGOS CARREIRA E REMUNERAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO está sendo colocado em “xeque” pelo atual Governo, entendendo este que o fruto da nossa luta está repleto de exageros! Hoje, com o aumento dado ainda em 2012, o Prefeito ganha R$ 25.000,00; o vice R$ 15.000,00; os Secretários R$ 9.000,00 e os vereados R$ 10.000,00!
Um professor hoje, se conseguir ser aprovado numa prova de Mestrado, e depois de estudar 02 anos, passará a ganhar aproximadamente R$ 5.000,00 com base no nosso atual PCCRPE, que garante uma valorização de 100%! Ou seja, depois de 05 anos na Universidade cursando a Graduação e mais 02 anos cursando Mestrado, não merecemos a justa Valorização?! Diferente deles, nós estudamos para ser valorizado!
Precisamos Unificar a nossa luta! Este ano o nosso PCCRPE da Rede Municipal está completando 02 anos e nós vamos iniciar a luta em defesa deste Plano aderindo a PARALISAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORESM EM EDUCAÇÃO! Todos juntos, REDE ESTADUAL E MUNICIPAL!

  • Contra as remoções dos servidores!
  • Contra a retirada e diminuição de direitos!
  • Por melhores condições de Trabalho!
  • Pela hora atividade conforme proposta dos trabalhadores!
  • Pela unificação de nosso PCCR municipal e Estadual!
  • Pelo fim do Assédio Moral!
  • Por um atendimento digno pelo PAS!
  • Pela Eleição Direta dos Diretores com a participação de todos os PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO

Paralisação Nacional, Já!


Concentração: Em frente à Escola Plinho Pinheiro, a partir das 08:30 da manhã!


Data: 30 de agosto de 2013!