segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

OS HOLOFOTES DE BRASILIA NÃO RESOLVERÃO NOSSOS PROBLEMAS

Recebi a matéria abaixo  com pedido de postagem, farei isso como gosto de fazer, pois acho que a informação tem sempre que ser repassada. Todavia, quero tecer comentários sobre o fato, no mínimo austicuiso de nossos políticos locais. 
Primeiramente, leiam a matéira e vejam a foto que recebi.

Prefeito busca melhorias para a Educação em audiência com ministro



O prefeito João Salame (PROS) e o secretário municipal de Educação, Pedro Souza, mantiveram audiência no final da tarde desta segunda-feira (19), em Brasília (DF), com o ministro Cid Gomes, da Educação, quando falaram das demandas do setor em Marabá.
Acompanhados dos deputados Dirceu ten Caten (PT), estadual, e Beto Salame (PROS), federal, e do vereador Miguel Gomes Filho (PP), o prefeito e o secretário de Educação falaram da necessidade da construção de mais escolas nas zonas urbana e rural de Marabá, assim como escolas de tempo integral, creches, mobiliário para escolas e creches, carteiras escolares, mais ônibus escolares para a zona rural, salário-educação e aumento no repasse das verbas do setor para o município.
O ministro ouviu as reivindicações, recebeu um relatório no qual todas estão listadas detalhadamente, elogiou a iniciativa do prefeito de Marabá e dos políticos que o acompanharam, que buscam melhorias para um setor tão importante no desenvolvimento humano, e prometeu que no mínimo espaço de tempo dará um retorno a João Salame.

Na oportunidade, o prefeito convidou Cid Gomes e estendeu o convite à presidente Dilma Rousseff para a inauguração de três das 22 creches que estão em construção no município. (Ascom PMM)

Essa viagem, nesse momento de embate, é estratégica para o preparo do discurso do prefeito, caso seja deflagrada greve pela categoria. Certamente esse será o seu melhor argumento, deverá falar com certeza à imprensa local Estamos buscando solução, fomos à Brasilia e conversamos com o ministro da educação. O ministro pode intervir no que na situação local? O problema do município de Marabá, como já dissemos, é de renúncia fiscal. Marabá deixa de arrecadar impostos importantíssimos para aumentar a receita e canalizar mais recursos para a educação. A arrecadação hoje anda longe dos 15 milhões mês, quando deveria  ser algo próximo dos 50 milhões ao mês. À educação são jogados migalhosos 1,5 milhão mês, quando muito; sendo que poderíamos estar recebendo no mínimo algo próximo aos 10 milhões ao mês, se somado aos recursos do FUNDEB...
 O prefeito está comprando uma briga com a categoria para não mexer com o empresariado local, que, em boa parte, sonega impostos. Temos dados suficientemente comprobatórios de que se nosso município fizesse o que deve ser feito, a secretaria de educação estaria longe de enfrentar a crise que ai está. 
Não adianta sonharmos com grandes projetos, ALPA, Hidrovia, Hidroelétrica, isso não resolverá o problema financeiro de nosso município, caso não haja vontade política para estruturar o serviço dos auditores fiscais de Marabá. Ficaremos sim com mais problemas na área social, ambiental e de segurança. 
Há em Marabá uma eterna relação de paternalismo entre os prefeitos e os empresários, isso não começou agora, nem tem rumo de se estinguir. Todavia, companheiros, essa é a sangria da educação. Porém, parece que o prefeito prefere buscar os holofotes de Brasília levando consigo um grupo de "renomados" políticos locais. 
Essa não é a solução, não era isso que esperávamos de vocês: João, Pedro, Miguel, Beto e o rebento dos Ten Caten.

Um comentário:

  1. gostei da iniciativa aurismar o prefeito ta pouco se ligando para nos aurismar vc sabia q tem escolas rurais com noventa alunos e com cinco merendeiras quatro contratadas pois o prefeito e secretario pra sastifaser seus desejos politicos mantem eles no cargo ai vem om prefeito dusendo q nao tem condiçao de ter aumento para os professores

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